//Medidas de prevenção e controle à raiva animal são reforçadas pela Idaron em Colorado do Oeste

Medidas de prevenção e controle à raiva animal são reforçadas pela Idaron em Colorado do Oeste

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Ação é desenvolvida em mais de 780 propriedades rurais para prevenir novos focos da doença.

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) reforçou as medidas de controle e prevenção da raiva animal em Colorado do Oeste, após a confirmação de um foco da doença na espécie bovina nesse município.

As atividades da Idaron se concentram em mais de 780 propriedades rurais na região, visando prevenir novos casos da doença. A agência realiza uma série de ações de vigilância sanitária, abrangendo propriedades localizadas num raio de até 12 quilômetros do foco identificado, com o intuito de detectar novos casos e proteger os rebanhos por meio da vacinação e do controle dos morcegos hematófagos, principais transmissores da raiva.

Durante as visitas nas propriedades no entorno do foco, os pecuaristas recebem orientações sobre o protocolo de vacinação e são investigadas possíveis mordeduras de morcegos hematófagos nos animais, bem como identificados abrigos desses morcegos, cujo controle é realizado por equipes especializadas da Idaron.

Além disso, a agência promove ações de educação sanitária, por meio de entrevistas em rádios, reuniões e distribuição de material educativo, visando conscientizar a população sobre a doença e suas consequências.

A Secretaria Municipal de Saúde também foi notificada sobre o foco da doença, para que adote as providências necessárias junto às pessoas que tiveram contato com animais doentes.

Durante visita às propriedades, servidores da Idaron verificam se há sinais de mordedura de morcego em animais de produção.

Sobre o foco

O caso de raiva em herbívoro, em Colorado do Oeste, aconteceu em uma bezerra de 60 dias de idade. O animal foi encontrado em decúbito lateral (caída) e não conseguia se levantar. No exame clínico observou-se opistótono (pescoço voltado para trás), vocalizações (mugidos) e midríase (pupila dilatada).

Foram identificados ainda sinais de mordedura de morcego na região do cupim da bezerra. “Mediante os sinais clínicos se caracterizarem como síndrome neurológica, e a suspeita clínica principal ser raiva. Foram coletadas amostras para diagnóstico laboratorial de raiva e para diagnóstico diferencial.

De acordo com levantamento, os animais da propriedade onde ocorreu o foco não eram vacinados contra raiva. “De imediato orientamos o produtor a vacinar todos os animais contra a doença, destacando que a vacina é uma medida barata e eficaz contra a raiva”, destacou o gerente de defesa sanitária animal da Idaron, Fabiano Alexandre.