//Reunião de autoridades sanitárias elenca cenário rondoniense de cuidados com a febre aftosa na Rondônia Rural Show

Reunião de autoridades sanitárias elenca cenário rondoniense de cuidados com a febre aftosa na Rondônia Rural Show

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Dados analisados oferecem panorama das medidas de cooperação e prevenção que devem ser reforçadas.

Apresentados em uma reunião de autoridades sanitárias de Rondônia, Acre e Paraná, os dados do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa da Idaron, pelo coordenador Márcio Petró, demonstram a necessidade de alerta constante, fiscalização redobrada e atuação conjunta com produtores e com os governos vizinhos, especialmente do Acre e Amazonas.

“Rondônia está em uma zona sanitária junto com o Acre e parte do Amazonas. Tudo que acontecer nela é bônus ou ônus de todos. Portanto, o trabalho conjunto da Idaron com esses estados vizinhos é fundamental para que não percamos nosso status sanitário, conquistado após décadas de trabalho sério”, destacou.

O encontro da Equipe Gestora do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa) – Bloco 1 aconteceu no estande da agência na 10ª Rondônia Rural Show, realizada em Ji-Paraná, com a presença do o diretor executivo da Idaron, Licério Correa, o gerente de defesa sanitária animal, Fabiano Alexandre, o presidente do Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia, Sérgio Ferreira, o representante da Superintendência Federal de Agricultura/SFA-RO, Elias Robles, o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras-OCB, Euvaldo Foroni, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf), Francisco Thum, e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Martins, entre outros.

O objetivo da reunião foi, principalmente, enfatizar o trabalho que ainda está previsto pela frente na manutenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação que Rondônia conquistou e com reconhecimento internacional. Na reunião, que é exigência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) com atividade complementar à retirada da vacina, foram destacadas várias ações que precisam ser feitas de maneira compartilhada com produtores e órgãos de fiscalização.

A conclusão principal dos participantes é que os produtores precisam entender de forma mais profunda o papel deles neste processo, considerando que muitos têm visto que a retirada da vacina como o fim dos cuidados. No entanto, Márcio lembra que são os criadores de animais que têm a maior chance de serem os primeiros a encontrar um eventual caso da doença. E, se acontecer, essa notificação precisa ser feita de forma imediata e de maneira correta, para evitar que a doença se espalhe e prejudique a cadeia produtiva e a economia do Estado.

Texto e fotos
Herbert Weil (Idaron)