Com quase 18 milhões de cabeças de gado, Rondônia tem hoje o maior rebanho bovino livre de febre aftosa sem vacinação do país. A marca é fruto do esforço de décadas do Governo do Estado, produtores e técnicos da Idaron. Os resultados podem ser vistos claramente no plantel que está exposto no complexo da bovinocultura e que é bem representativo da qualidade bovina que o Estado exibe hoje: animais bem formados, protegidos contra doenças e valorizados no mercado internacional.
“Aqui temos diversas fazendas do Estado, com animais que produzem leite ou também destinados ao corte, num rebanho exposto na feira com bovinos de várias idades. É possível notar que Rondônia tem um trabalho exemplar na Pecuária e que o posto que alcançamos hoje é fruto do trabalho conjunto dos criadores de gado e do poder público”, explica Julio Rocha, presidente da Idaron.
Destaque na produção de carne do famoso “boi verde”, Rondônia também está servindo de modelo para o restante do país por ser escolhida para integrar o primeiro bloco de retirada da vacinação contra febre aftosa. A medida é uma vantagem para o status sanitário, visto que demonstra a habilidade da unidade federativa em controlar a doença através de seu sistema de defesa em suas fronteiras. No mercado internacional a carne vinda de regiões com esse reconhecimento tem mais valor e interesse na compra.
Importante para a feira, a exposição dos animais atrai grande público, curioso com o tamanho e beleza dos animais. Não são raros os selfies e passeios em família pelos corredores repletos de grades e tratadores de gado. Produtores rurais também buscam no espaço genética apurada em espécimes que possam vir a ser reprodutores em suas próprias fazendas, como é o caso de alguns que já ostentam as placas de “vendido” no alto de suas baias.
Herbert Weil (Idaron)