Aconteceu há pouco a segunda oficina promovida pela Idaron desta segunda-feira. Ministrada pelo técnico agrícola e coordenador do programa de classificação de grãos da Idaron, Jean Ramos, a capacitação envolveu detalhes sobre aspectos que definem o padrão físico de qualidade do café e dos cuidados sanitários, que o Governo de Rondônia certifica no grão que movimenta mercado bilionário no Estado.
“Estou há 20 anos na agência e percebi ao longo desse tempo a importância da atuação da agência no setor, colaborando com os produtores, que sabem produzir, para que nosso café hoje seja um dos melhores do Brasil e, consequentemente, do mundo. Saímos de uma produtividade de 30 sacas por hectare para até 200 em algumas propriedades. Nesse processo, entender a classificação de grãos e acompanhar a cadeia produtiva é fundamental para todos saírem ganhando, tanto Estado quanto agricultor”, revela Jean.
A oficina lotou o auditório que foi organizado no estande da Idaron, oferecendo informações atualizadas e completas ao longo de quase uma hora de palestra do técnico. Outras oficinas estão programadas para acontecer, à quantidade de duas por dia até o fim da feira. Sempre às 9h30 e às 15h, as capacitações oferecem certificado reconhecido pela agência e também abrem oportunidade de interação entre especialistas do governo e o público participante.
Os interessados podem se inscrever nas oficinas tanto pela internet quanto no próprio estande, presencialmente. Além das instruções que serão repassadas nestas capacitações, a Idaron oferece na Rondônia Rural Show diversos materiais informativos, como panfletos, livretos, vídeos institucionais e até mesmo servidores que prestam orientações no estande durante todo o período de funcionamento da feira.
Maior evento do tipo no Norte do país, a feira expõe o potencial do agronegócio em Rondônia, que tem grande participação da Idaron em praticamente todas as áreas, desde a pecuária (com a erradicação da febre aftosa, agora sem vacinação) até a sojicultora (no cadastro de propriedades e prevenção da ferrugem asiática). Recentemente também o monitoramento e conscientização de todos os criadores de aves no Estado é vital para que a gripe aviária (influenza) não chegue em Rondônia.
Texto e fotos
Herbert Weil (Idaron)