//Em interação com órgãos estaduais e produtores, Idaron intensifica vigilância para prevenção da Influenza Aviária em Rondônia

Em interação com órgãos estaduais e produtores, Idaron intensifica vigilância para prevenção da Influenza Aviária em Rondônia

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Na última semana, em reuniões com Seagri, Emater, CRMV e representantes de produtores, a Agência alertou para o risco da Influenza aviária de alta patogenicidade.

O Governo do Estado, por intermédio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), adotou várias medidas de vigilância e prevenção para detectar foco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), caso haja o ingresso da doença na região. Uma delas é a interação com pastas estratégicas, como a Seagri e Emater, com o serviço veterinário privado, por meio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), e com o setor produtivo.

“O objetivo é envolver todos os atores ligados a avicultura, bem como promover a detecção precoce de casos suspeitos em aves domésticas e silvestres, para uma resposta rápida e eficaz a eventuais ocorrências”, explicou o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres. A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade ainda não foi detectada no Brasil, contudo, devido a ocorrência dela na Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Chile, Rondônia está em alerta.

O governador do Estado, coronel Marcos Rocha, destaca que as ações adotadas pela Idaron atendem as orientações do Departamento de Saúde Animal/DSA do Ministério da Agricultura (Mapa). Como o objetivo é acender o sinal de alerta em toda a região, visto que o principal transmissor do patógeno são as aves migratórias, na última semana, a presidência da Idaron se reuniu com secretários, veterinários e setor produtivo.

Primeira reunião foi com representantes do Conselho Federal de Medicina Veterinária

A primeira reunião, na quarta-feira (21), foi com a fiscal do CRMV, Patrícia Estolano Francelino, e com a chefe de gabinete da entidade, Alessandra Pires de Assis, que participaram representando o CRMV. Na quinta-feira (22), a conversa foi com o titular da Seagri, Luiz Paulo da Silva Batista, e com o diretor-presidente da Emater, José de Arimatéia Silva. A terceira reunião aconteceu na sexta-feira (23), por meio de plataforma digital, com instituições ligadas ao setor produtivo.

Também foi realizada reunião com o titular da Seagri, Luiz Paulo da Silva Batista, e com o diretor presidente da Emater, José de Arimatéia Silva,

“Solicitamos que seja reforçada a atenção quanto a identificação de sinais que levem a suspeita de Influenza Aviária, como mortalidade alta e súbita ou doença severa (depressão intensa e respiratórios, cianose e focos necróticos na crista e na barbela) em quaisquer tipos de aves, silvestres ou de produção comercial ou de subsistência”, informou o presidente da Idaron, Julio Peres.

Reunião com representantes do setor produtivo aconteceu por meio de plataforma online

 

NOTIFICAÇÃO

Como a IAAP nunca foi diagnosticada no Brasil, caso sejam identificados sinais da doença, o produtor rural deve notificar a Idaron imediatamente, para que se dê início a investigação, com colheita de amostras e envio para o Laboratório de Referência.

“A notificação de sinais sugestivos de IAAP pode ser realizada na unidade Idaron mais próxima, via 0800 643 4337 ou através do site da Agência”, salientou Julio Peres.

Vale salientar que o Brasil é o maior exportador de carne de frango, enviando para 151 países, 3º maior produtor mundial, valor bruto da produção chegando a quase 109 bilhões de reais e cerca de 2,7 milhões de empregos diretos e indiretos. Rondônia não chega a ser um estado exportador, mas abastece grande parte da região Norte, com produção estimada em 3.8 milhões de aves, tanto para abate quanto subsistência.