//Ações de vigilância contra a febre aftosa em Rondônia são destacadas no 3º Fórum Estadual do Amazonas

Ações de vigilância contra a febre aftosa em Rondônia são destacadas no 3º Fórum Estadual do Amazonas

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Representante da Idaron falou sobre os desafios e perspectivas para a manutenção do status de livre de febre aftosa sem vacinação.

A atuação do Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron), para o fortalecimento das ações de vigilância contra a febre aftosa e manutenção do status sanitário conquistado junto a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), foi um dos destaques no 3º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa do Amazonas, realizado no último dia 30, em Manaus/AM.

As atividades desenvolvidas pela Idaron, em parceria com outras entidades públicas e da iniciativa privada, foram tema da palestra proferida no evento pelo gerente de defesa sanitária animal da Agência rondoniense, o médico veterinário Fabiano Alexandre dos Santos.

O gerente de defesa sanitária animal da Idaron, Fabiano Alexandre, palestrou durante o 3º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa do Amazonas.

Ele explica que o reconhecimento internacional da OMSA é economicamente positivo, permitindo aos estados que compõem o Bloco I do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa avançar em busca de mercados mais rentáveis, porém, o status internacional apresenta um cenário de desafios que, dentre os principais atores, destacam-se o produtor rural, que deve estar ainda mais atento aos mínimos sinais de doenças nos rebanhos, e o Estado que, por meios de suas secretarias, viabiliza políticas públicas voltadas tanto ao incentivo do setor produtivo quanto à proteção da saúde dos animais de produção.

Na oportunidade, o palestrante falou sobre os benefícios e os desafios envolvidos na suspensão da vacina contra febre aftosa e que não podem ser esquecidos pelo Governo nem pelo setor produtivo e entidades ligadas à pecuária, destacando que, na fase atual, a participação do produtor deve ser muito maior na comunicação precoce da suspeita de animais enfermos em sua propriedade.

“A probabilidade de ocorrência de um evento adverso e a magnitude das suas consequências devem ser consideradas sempre. A manutenção do status sanitário, de área livre de aftosa sem vacinação, é o maior desafio enfrentado pela pecuária dos estados que foram reconhecidos pela OMSA”, acentuou.

Sobre o fórum, Fabiano Alexandre explica que o fórum faz parte de uma estratégia do Ministério da Agricultura, estabelecido em plano estratégico, para que os estados possam mobilizar o maior número possível de autoridades, produtores e técnicos, “ou seja, mobilizar todos os atores envolvidos nesse processo de manutenção da zona livre de febre aftosa sem vacinação”.

FÓRUM DO AMAZONAS

O 3º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa do Amazonas apresentou um panorama do cenário atual da febre aftosa no estado e o trabalho da Defesa Agropecuária amazonense. Conforme destacado no evento, ao menos 14 municípios amazonenses têm obtido avanços consideráveis, o que é de extrema importância, visto que a cadeia produtiva voltada a pecuária, nessas localidades, detém mais de 60% do rebanho bovino do Amazonas. O grande desafio do governo amazonense é expandir esse status para o restante dos municípios.

Equipe de profissionais que organizou e convidados que palestraram no evento em Manaus