//Servidores da Idaron levam esclarecimento sobre cultivo de soja em evento realizado pela Embrapa em Porto Velho

Servidores da Idaron levam esclarecimento sobre cultivo de soja em evento realizado pela Embrapa em Porto Velho

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Servidores da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), lotados na Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) de Porto Velho, participaram no dia 05 de março do ‘Dia de Campo de Soja’, realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que abrange as principais regiões produtoras do estado, para apresentar informações sobre cultivo de soja, manejo e boas práticas de produção, dentre outros.

A atividade aconteceu no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, localizado no quilômetro 5,5 da BR-364, em Porto Velho. No evento técnico foram apresentadas cultivares convencionais e transgênicas de soja, além de manejo da cultura, boas práticas na produção de soja e aspectos inerentes à cadeia produtiva da soja.

Atividade aconteceu em março, antes do decreto de isolamento social emitido pelo governo

Com informações fornecidas pela Coordenadora Estadual do Programa de Controle de Ferrugem Asiática da soja, fiscal Sidcleia Mafra, a equipe da Idaron, composta pelos servidores Leonardo Ferro – Assistente Estadual de Fiscalização e chefe da unidade local, os fiscais Agropecuários Antônio Nunes e Luiz Emílio, o Assistente Estadual de Fiscalização Daydson Herinque e os estagiários Alexandre e Yohana, levou várias informações aos produtores sobre números da safra 2019/2020 e de anos anteriores; cadastro obrigatório da SAFRINHA, que deve ser feito juntamente com o cadastro da safra, de 15 de setembro a 30 de dezembro de 2019 e confirmado até 30 de março de 2020 e uso seguro e boas práticas no uso de agrotóxicos através da apresentação de duas palestras:

A Primeira, ministrada pelo Fiscal Agropecuário Luiz Emílio, apresentou a importância do ‘Vazio Sanitário da soja’ e da fiscalização das áreas de soja em Rondônia, para reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi). Manter o campo sem plantas vivas de soja durante a entressafra, compreendido entre 15 de junho e 15 de setembro, atrasa a ocorrência da doença na próxima safra porque o fungo que causa a ferrugem asiática é biotrófico, o que significa que precisa de hospedeiro vivo para se desenvolver e multiplicar, por isso não pode haver plantas vivas de soja no campo no período do vazio sanitário.

A segunda palestra, ministrada pelo Assistente de Estadual de Fiscalização agropecuária Daydson Herinque, teve como destaque a questão dos Agrotóxicos, incluindo a tríplice lavagem das embalagens vazias de agrotóxicos, o uso do Equipamento Proteção Individual e sua importância para a segurança do aplicador e o receituário agronômico na aquisição dos produtos agrotóxicos.

Daydson Herinque lembrou que a soja é uma das principais culturas do estado e uma das que mais utilizam os agrotóxicos, reforçando assim o trabalho que deve ser feito na fiscalização agropecuária.