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Idaron cria comitê de crise para reforçar ações de prevenção à influenza aviária em Rondônia

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Trabalho de vigilância contra a doença é realizado em parceria com Ibama, Sedam, ICMBio e Sesau.

O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron, criou nesta semana um comitê de crise para reforçar às ações de prevenção e vigilância à influenza aviária de alta patogenicidade.

A criação do comitê foi definida na última terça-feira (23/05) durante reunião de técnicos da Idaron com representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. Nesta quinta-feira (25/05) o comitê passou a contar com participação da Secretaria Estadual de Saúde – Sesau.

“Esse comitê coordenará os trabalhos relativos à situação de risco da influenza aviária, mas o produtor rural continua tendo um importante papel nesse processo. Ao menor sinal do patógeno, ele deve comunicar o caso à Idaron, pelo telefone 0800 643 4337 ou pela internet, no site <www.idaron.ro.gov.br>”, destaca o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

A criação do comitê foi definida na última terça-feira (23/05) durante reunião de técnicos da Idaron com representantes do Ibama, da Sedam e ICMBio.

O comitê de crise é uma resposta do Estado ao Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa que, no último dia 22, declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1 – em aves silvestres no estado de Espírito Santo. As aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram encontradas nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória.

Até o momento, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo (três ainda aguardando o sequenciamento), nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um caso no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra.

“Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA, por não haver registro na produção comercial. A Idaron segue alertando a população que não recolha as aves que encontrarem doentes ou mortas, mas que acione o serviço veterinário oficial o mais rápido possível para evitar que a doença se espalhe”, alerta Julio Peres.

Doença de notificação obrigatória à OMSA, a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem.

“Por conta desse risco, também evitamos exposições de aves na Rondônia Rural Show, no sentido de evitar aglomeração de aves. No mais, o Governo do Estado está seguindo todas as medidas zoosanitárias administradas pelo Mapa e investindo nas secretarias e na Idaron, para que toda a assistência seja dada ao produtor rural”, enfatizou o governador do Estado, Coronel Marcos Rocha.