//O maior rebanho brasileiro livre de aftosa sem vacinação conta com a atenção especializada da medicina veterinária

O maior rebanho brasileiro livre de aftosa sem vacinação conta com a atenção especializada da medicina veterinária

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Rondônia continua batendo recordes na pecuária, com o rebanho bovino ultrapassando as 16,2 milhões de cabeças.

A pecuária é uma das áreas de negócios mais promissoras em Rondônia, com capacidade produtiva e potencial sanitário para alcançar os mercados internacionais mais exigentes. Hoje, com o rebanho bovino ultrapassando as 16,2 milhões de cabeças, o estado desponta no cenário nacional como o maior rebanho dentro das áreas brasileiras reconhecidas internacionalmente, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação.

Um dos fatores que contribuem para este crescimento é a forte atuação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) junto às propriedades rurais e a fiscalização do trânsito de animais de produção dentro do território. Destaque também para o firme compromisso do pecuarista que tem mantido vigilância contra doenças e cumprido todas as medidas sanitárias adotadas pela Idaron, em consonância com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Vale salientar que essas medidas sanitárias, rigorosamente observadas pelo produtor e o Governo do Estado, é que têm possibilitado à pecuária rondoniense vender carne e derivados a países como Estados Unidos, China e Hong Kong. Logo, não é errado falar que o maior rebanho brasileiro livre de aftosa sem vacinação conta com a atenção especializada da medicina veterinária, uma vez que são esses profissionais, servidores da Idaron, que, com a poio de veterinários da iniciativa privada, mantém constante vigilância para prevenir doenças que tem potencial danoso à economia e zoonoses, que podem ameaçar a saúde humana.

A atuação do médico veterinário, principalmente no serviço veterinário oficial, tem sido incontestavelmente necessário para que enfermidades graves, como a febre aftosa, não sejam mais registradas nas propriedades rurais do Estado. O último caso dessa doença em Rondônia foi há mais de 20 anos. “Com o fortalecimento do serviço veterinário, decorrente da criação da Idaron, em 1999, a febre aftosa foi erradicada em nossa região”, destaca Julio Cesar Rocha Peres, presidente da Autarquia.

Logo, visto a importante atuação dos profissionais veterinários a serviço da Idaron, nada mais justo que, no Dia Mundial da Medicina Veterinária, comemorado anualmente no último sábado de abril, esses servidores sejam lembrados e celebrados. A data foi estabelecida há 19 anos pela Associação Mundial de Veterinária (World Veterinary Association – WVA), com no intuito de promover a Medicina Veterinária no mundo inteiro.

Em alusão a data, a WVA explica que os médicos veterinários têm um papel importantíssimo e crucial para a saúde única que compreende a tríade: saúde ambiental, saúde animal e saúde humana. São eles também os responsáveis por garantir que alimentos de origem animal, como ovos, leite, carne, mel e derivados, cheguem até a mesa do consumidor com qualidade e segurança sanitária.

COMO O PROFISSIONAL SE VÊ

Alessandra Nascimento de Souza, há 16 anos atua como médica veterinária.

“Nosso trabalho é muito gratificante, pois contribuímos diretamente com a economia do estado, por meio de políticas públicas de defesa sanitária animal, através da vigilância e educação sanitária, com orientação e conscientização aos produtores, a respeito do papel de cada um, visando sempre a sanidade dos rebanhos”, observa Alessandra Nascimento de Souza, que há 16 anos atua como médica veterinária, 12 deles a serviço da Idaron, “Hoje, atuo na coordenação do programa de sanidade suídea e na coordenação de trânsito animal”.

Fabiano Benitez Vendrame, 20 anos colaborando nas ações de defesa sanitária animal da Idaron.

“Ela (medicina veterinária) propicia um cenário adequado principalmente no quesito sanitário, que possibilita geração de divisas ao Estado, ou seja, nos dá condição para que sejamos uma região exportadora dos produtos de origem animal. Isso não é importante apenas para a arrecadação do Estado, mas também para geração de emprego e desenvolvimento. Ainda no quesito sanitário, a medicina veterinária exerce um papel relevante no ponto de saúde pública, no controle de diversas zoonoses”, salienta o paulista Fabiano Benitez Vendrame, que, há 20 anos é colaborador da Idaron.

Na pessoa desses dois profissionais, a Idaron e o Governo do Estado agradecem a todos os médicos veterinários que se dedicam a prevenir e combater doenças, ajudando na pujança da pecuária e resguardando o bem-estar e a saúde da população rondoniense e do Brasil.