Além de garantir a atualização do banco de dados relacionado a pecuária de Rondônia, a declaração de rebanhos à Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) se destaca entre os principais compromissos assumidos pelo Estado e pelo pecuarista para manutenção do status de livre de Febre Aftosa sem vacinação, sendo pauta importante no escopo da política de responsabilidades compartilhadas mantida pelo serviço veterinário oficial e demais entes ligados ao agronegócio.
O período de declaração de rebanhos teve início dia 1º de novembro e segue até o fim do mês, dia 30. A atualização cadastral é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Equídeos e aves também devem ser declarados.
Ao declarar o rebanho, indiretamente, o produtor fortalece o agronegócio e a economia, uma vez que, por meio da declaração de rebanhos, certifica ao consumidor a qualidade da produção, fator que tem reflexo direto no volume das exportações mantidas pelo estado.
“O produtor rural que ainda não criou senha para acessar o sistema da Idaron, a mesma que é usada para emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), deve fazê-lo o quanto antes, pelo computador ou celular. É tudo muito rápido e a declaração pelo site pode ser realizado em qualquer dia e horário, inclusive nos sábados, domingos e feriados”, destaca o presidente da Agência Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.
Para declarar pela internet, basta acessar o site da Agência (www.idaron.ro.gov.br). Além das informações relacionadas a atualização dos rebanhos, são levantadas informações de produção de peixe/pescados, abelhas e alguns tipos de frutas, com perguntas diretas e simples para que as informações referentes a essas culturas possam ser atualizadas.
Vale destacar que, a partir do início do período de declaração, a emissão da Guia de Trânsito Animal passa a estar vinculada à declaração de rebanhos. Ou seja, o produtor só pode emitir GTA após regularizar o rebanho junto à Idaron.
O governador do Estado, Marcos Rocha, destaca a parceria do produtor rural que, desde a criação da Idaron, tem respondido positivamente a todas as campanhas promovidos pelo Executivo Estadual e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
“O status que ostentamos hoje (livre de Aftosa sem vacinação) é resultado de uma ação conjunta entre os diversos atores ligados ao agronegócio, agora não podemos vacilar, temos que cumprir à risca todas as orientações da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) e uma delas é a declaração de rebanhos à Idaron”, enfatiza Marcos Rocha.