Desde a criação da Agência Idaron, em 1999, quando deu início ao plano de sanidade animal e erradicação da febre aftosa, o Governo Estadual reconheceu a importância de atuar em conjunto com a Bolívia e, mais recentemente, por conta do reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, reforçou as unidades da Idaron na fronteira, com ampliação dos serviços e cooperação nas fiscalizações, a fim de manter a prevenção de doenças. “Além de ampliar o número de servidores, para ter uma estrutura permanente na região, o Poder Executivo estadual investiu também em infraestrutura, com aquisição de veículos traçados, embarcações de pequeno e grande porte, aeronave anfíbia, além de drones, quadricículos, telefones satelitais, entre outros equipamentos para maior cobertura da vigilância de fronteira”, destacou o gerente de defesa sanitária animal, Fabiano Alexandre dos Santos.

O objetivo é garantir a proteção dos rebanhos de Rondônia e integrar os serviços veterinários oficiais de Rondônia e dos departamentos bolivianos, possibilitando tanto a troca de informações em tempo real quanto a capacitação técnica, para um melhor desempenho profissional de ambas as agências. “Essa parceria permite que possamos atuar de forma integrada ao longo de toda fronteira entre o Brasil (Rondônia) e a Bolívia (Beni, Pando e Santa Cruz), com efetivo atendimento não só ao pecuarista, mas a todo produtor rural que esteja instalado nessa área de alcance”, salientou.
Vigilância Ativa
A cooperação entre Idaron e Senasag inclui ainda o patrulhamento nas áreas ribeirinhas para, de forma conjunta, realizar visita às propriedades rurais para o trabalho de vigilância, buscando sempre controle e prevenção de doenças como a brucelose, tuberculose, febre aftosa e raiva, dentre outras. “Nessas visitas, nossos técnicos, em colaboração com os profissionais da Senasag, também fazem o trabalho de educação sanitária, com orientação ao pecuarista sobre como prevenir doenças e a quem procurar no caso de suspeita de qualquer enfermidade nos animais”, informou o diretor executivo da Idaron, Licério Correa. “Com o avanço de não ter circulação do vírus da febre aftosa, tanto em Rondônia quanto na Bolívia, continuaremos intensificando atividades na fronteira e, de forma cooperativa, buscaremos outras frentes de atuação contra diversas doenças”, completo