Para assegurar que a janela de semeadura da soja atenda aos anseios do produtor rural, sem prejuízo à época da colheita dos grãos, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron iniciou uma pesquisa junto aos agricultores, relacionada ao plantio da safra 2023/24. A iniciativa visa subsidiar tecnicamente o adiamento do fim do calendário de semeadura, por conta da seca severa que assola o estado.
Por conta do atraso no regime de chuvas, estima-se que 40 % dos produtores ainda não efetuaram o plantio da safra, logo, o prazo de até 20 de dezembro, quando seria o fim do calendário de semeadura, não será suficiente para atender o produtor. “Excepcionalmente, esse prazo terá que ser mais elástico e já temos autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária para esse adiamento excepcional”, destacou o gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron, Jessé de Oliveira.
Segundo Jessé de Oliveira, mesmo que as chuvas se estabilizem no início de dezembro, os produtores de regiões mais afetadas pela falta de chuva, como o Vale do Jamari e Porto Velho, não conseguirão terminar o plantio dentro do prazo atual. Assim a Idaron autorizará, excepcionalmente, os produtores que estejam atrasados no plantio, a estender o plantio até no máximo 20 de janeiro do próximo ano.
No entanto, para viabilizar as autorizações, é preciso levantar informações mais precisas à cerca da situação em cada região do Estado. “Assim, conclamamos os produtores para contribuir com a agência respondendo uma pequena pesquisa sobre a situação do plantio de soja”.
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