//Idaron qualifica mais 140 engenheiros agrônomos para o programa de ‘Certificação Fitossanitária de Origem-CFO’ do Mapa

Idaron qualifica mais 140 engenheiros agrônomos para o programa de ‘Certificação Fitossanitária de Origem-CFO’ do Mapa

Imprimir
O Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado, iniciou, nesta última segunda-feira (14/06), pela internet, a oitava edição do curso para habilitação de responsável técnico para Certificação Fitossanitária de Origem. Cerca de 140 profissionais (engenheiros agrônomos), de Rondônia e outros estados, participam da qualificação. O curso segue até quinta-feira (17/06).

Curso é realizado pela internet

O objetivo da Certificação Fitossanitária de Origem, segundo Jessé de Oliveira Júnior, gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron, é garantir a conformidade fitossanitária dos produtos de origem vegetal, assegurando sua identidade, sanidade e origem. “Isso proporciona credibilidade ao processo de rastreabilidade, garantindo maior confiabilidade ao setor produtivo e consumidor”, destaca.

O fiscal estadual agropecuário Rodrigo da Silva Guedes, que coordena o curso, explica que a Certificação Fitossanitária é regulamentada por legislação federal que abrange de forma genérica todo o processo de certificação, e por legislações específicas de cada país ou de cada unidade federativa, referentes a determinado produto vegetal e respectivas pragas associadas. “Por isso, são exigidos conhecimentos técnicos atualizados, correlatos tanto às legislações vigentes, como sobre o reconhecimento e controle das pragas quarentenárias e regulamentadas”, acentua.

Atualmente, a Instrução Normativa MAPA nº 33, de 24 de agosto de 2016, aprova a norma técnica para a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado de Origem Consolidado (CFOC).

“Os produtos de origem vegetal são hospedeiros naturais de determinadas pragas de importância econômica, portanto, é importante que essas pragas não sejam disseminadas em regiões onde elas ainda não existam. Para garantir esse controle, o Mapa executa, através dos órgãos de defesa vegetal, o programa de certificação fitossanitária. Ou seja, os produtos de origem vegetal só podem transitar estando certificados e quem emite esse certificado é um engenheiro agrônomo devidamente credenciado, explica o presidente da Idaron, Julio Cesra Rocha Peres.

De acordo com ele, a meta é capacitar o máximo de engenheiros agrônomos, para que esse trabalho de certificação de produtos vegetais tenha mais profissionais capacitados a fazê-lo. “A habilitação para a emissão de CFO/CFOC vale por cinco anos, mas o profissional habilitado pode solicitar a renovação da habilitação, por igual período, com, no mínimo, trinta dias de antecedência da data do vencimento”.