//Organização do setor produtivo, para manutenção de um fundo privado, é fundamental para Rondônia, avalia presidente da Idaron

Organização do setor produtivo, para manutenção de um fundo privado, é fundamental para Rondônia, avalia presidente da Idaron

Imprimir
“A organização do setor produtivo (pecuarista, comércio e indústria), para manutenção de um fundo privado que apoie às ações da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron), é fundamental para Rondônia, principalmente nesse novo cenário, em que avançamos a passos largos para a suspensão da vacina contra a Febre Aftosa”. A afirmação foi feita pelo presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres, na última terça-feira (11/02), durante reunião com secretários de governo e representantes dos produtores e frigoríficos.

A reunião aconteceu no auditório da governadoria, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, e contou com a presença da diretoria da Idaron e titulares da Seagri (Secretaria de Estado de Agricultura), Sefin (Secretaria de Estado de Finanças do Estado de Rondônia), Sedi (Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura), Casa Civil, Sedam (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental), Superintendência Federal de Agricultura (SFA/RO-MAPA), além das indústrias, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (FAPE) e de alguns produtores rurais.

Depois de explicar as limitações e burocracias para a utilização do recurso público, no caso de uma emergência sanitária, Júlio Cesar falou da importância da parceria e entendimento que deve haver entre produtores e indústria, para que o processo funcione.

“Uma das metas a ser alcançadas para a retirada da vacina é a participação efetiva de um fundo privado, contudo, ainda não temos pacificado a forma de contribuição em favor desse fundo. Por isso organizamos a cadeia produtiva, orientamos, trouxemos para discussão e estabelecemos até o dia 19, terça-feira da próxima semana, para que a indústria faça um manifesto formal quanto a adesão de contribuir em favor do fundo privado de apoio as ações de defesa sanitária”, explicou.

AÇÕES EMERGENTES

“Esse fundo tem papel importante, principalmente para ações emergenciais. Por exemplo, se, eventualmente, venha ter necessidade de uma intervenção imediata, com aplicação de dinheiro para que seja debelada qualquer tipo de ameaça, seja para uma fiscalização, para deslocamento ou para aquisição de algum material, com o fundo, temos como lançar mão do recurso em tempo hábil, sem a burocracia que é inerente a gestão do dinheiro público”, salientou Júlio Cesar.