//Programa sanitário da Idaron voltado a suinocultura contribui para o fortalecimento da produção em Rondônia

Programa sanitário da Idaron voltado a suinocultura contribui para o fortalecimento da produção em Rondônia

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Os municípios de Porto Velho, São Miguel do Guaporé e Cacoal concentram o maior número de propriedades rurais voltadas a suinocultura.

Em Rondônia, embora seja relativamente pequena em comparação aos grandes produtores nacionais, a suinocultura segue em evolução, mantendo status sanitários importantes, como livre de Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana; condição que resulta do esforço conjunto da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) e do produtor rural, que cumpre todas as normas sanitárias e de biosseguridade impostas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Atualmente, Rondônia possui 24.557 propriedades cadastradas na Idaron com criação de suínos, totalizando mais de 181,1 mil animais, entre leitões e reprodutores. Os municípios que mais se destacam na suinocultura no estado são: Porto Velho, com 1.275 propriedades produtoras e 11.609 suínos; São Miguel do Guaporé, com 855 propriedades e 8.408 suínos; e Cacoal, com pouco mais de 1.200 propriedades e 7.195 suínos.

“Embora haja um número significativo de produtores, a maior parte deles ainda adota métodos tradicionais de criação de suínos, voltados para a subsistência e não para a produção em larga escala”, destaca o presidente da Idaron Julio Cesar Rocha Peres.

Apesar de não se destacar como um grande produtor de suínos, concentrando-se principalmente em outras atividades agropecuárias, como a bovinocultura, o estado apresenta características favoráveis à expansão da suinocultura. A disponibilidade de terras, o clima adequado, a vocação agropecuária consolidada e o crescente potencial logístico posicionam Rondônia como uma região promissora para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva, com capacidade de agregar valor à produção local e fortalecer a economia regional.

DEFESA AGROPECUÁRIA

Além da vigilância epidemiológica, a Idaron atua na prevenção, controle e erradicação das principais enfermidades que acometem os suídeos domésticos, como por exemplo: a Peste Suína Clássica, Doença de Aujesky, Salmonelose e Pastereulose Suína, entre outras. “Desta forma, possibilitando a promoção da Sanidade suinícola, contribuindo para saúde pública”, acentua o gerente estadual de defesa animal, Fabiano Alexandre.

As ações da Idaron vão desde a fiscalização de estabelecimentos criadores de suínos à vigilância ativa para as principais doenças que atingem a suinocultura. “O controle de trânsito é feito através da exigência da documentação zoosanitária, conforme legislação vigente, bem como, inspeção nos animais em trânsito, a fim de verificar a existência de sintomas de doenças infecto-contagiosas”, informa Ney Azevedo, responsável pelo programa de sanidade suídea em Rondônia.

Vale destacar que todos os estabelecimentos com criação de suínos devem estar cadastrados na Idaron, conforme preconiza o Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS/Mapa). Periodicamente, durante as campanhas semestrais de declaração de rebanhos, todas as propriedades com suínos têm seus dados atualizados, incluindo informações sobre nascimentos, mortalidade e o quantitativo de animais por faixa etária e sexo

Para o governador de Rondônia, a manutenção de um sistema de vigilância ativa, para o atendimento a notificações ou suspeitas de enfermidades suínas é de extrema importância, por isso o Executivo Estadual tem reforçado as ações da Idaron, com apoio logístico e tecnológico para que a Agência esteja presente no campo, com visitas periódicas às propriedades produtoras, inclusive com a realização de monitoramentos sanitários em estabelecimentos que alojem suínos de produção.

“Entendendo que o conhecimento a respeito das enfermidades e de seus prejuízos é a melhor alternativa para fortalecer a prevenção, o Governo também tem dado apoio às atividades educativas referente a assuntos relacionados à sanidade suína, inclusive com capacitação técnica”, avalia Marcos Rocha.