A medida, de iniciativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem por base as portarias nº 306, 388 e 389, deste ano, que institui o Programa de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, praga causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
O objetivo é fortalecer o sistema de produção agrícola da soja, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga.
De acordo com a portaria do Mapa, o Estado de Rondônia foi dividido em duas regiões, com calendários distintos. A “região I” compreende os municípios de Cabixi, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Corumbiara, Pimenteiras do Oeste e Vilhena. Nessas localidades, o período de início e fim da semeadura vai de 11 de setembro de 2021 a 29 de janeiro de 2022. Na “região II”, que faz referência aos demais municípios do Estado, o período de início e fim da semeadura vai de 16 de setembro deste ano a 3 de fevereiro de 2022.
“As novas medidas se baseiam em duas estratégias de controle cultural, o vazio sanitário, que proporciona a incidência tardia da ferrugem na lavoura, favorecendo o seu controle, e a proibição do plantio da soja em sucessão a soja, prática que evita o desenvolvimento de resistência da Phakopsora pachyrhizi aos agrotóxicos disponíveis no mercado”, destacou o gerente de defesa sanitária da Idaron, Jessé de Oliveira.
As novas regras também instituíram um acompanhamento especial aos produtores que já possuem contratos firmados no planejamento para o ano agrícola 2021/2022. Os casos específicos serão analisados pela Idarron conjuntamente com a SDA/MAPA. Todos os procedimentos serão definidos em breve pela Agência.