O Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron), iniciou nesta terça-feira (30/08), em Ariquemes, um novo ciclo de capacitação voltado aos médicos veterinários da instituição, com ênfase na padronização dos procedimentos de atendimento a suspeitas de doenças e no fortalecimento do papel do produtor rural como aliado estratégico na notificação precoce, fundamental para a defesa sanitária animal. O curso segue até quinta-feira (02/10), no Centro de Empreendedorismo e Inovação do município.
O objetivo é aprimorar a atuação dos profissionais da Idaron diante de possíveis ocorrências de enfermidades de interesse sanitário. Para o presidente da Agência, Julio Cesar Rocha Peres, o treinamento representa não apenas atualização técnica, mas também alinhamento das práticas de defesa, promovendo maior eficiência e uniformidade nas ações em todo o Estado.
Com a ferramenta e-Sisbravet, sistema do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o produtor rural tem à disposição um canal de comunicação direto e rápido com o serviço veterinário oficial. “É tudo muito simples. O produtor pode registrar online a notificação de suspeita de doença. A informação é repassada imediatamente às unidades responsáveis e, a partir daí, o médico veterinário vai a campo para iniciar a investigação”, explica Bethânia Silva Santos, da Coordenação Estadual de Epidemiologia e Vigilância Veterinária da Idaron.
O auditor fiscal e instrutor do curso, Juliano Silva dos Santos, destaca que o engajamento do produtor é determinante para o êxito do sistema. “Quanto mais precoce for a notificação, maior a agilidade no atendimento, fator essencial porque a propagação de algumas doenças é muito rápida. É fundamental que o produtor compreenda seu papel e comunique prontamente qualquer suspeita em seus rebanhos”, observa.
SOBRE A ATIVIDADE
Durante o treinamento, além de atividades práticas, são abordados temas como fundamentos de vigilância e defesa sanitária animal, fluxos de informação e cadeia de comando em investigações, protocolos de colheita, acondicionamento e envio de amostras, além de orientações de biossegurança e biosseguridade no atendimento de notificações. As discussões também envolvem estratégias de comunicação com produtores e comunidades e aspectos gerais de auditorias e conformidade nos programas de vigilância.