//Idaron reforça alerta para prevenção da Influenza Aviária em Rondônia

Idaron reforça alerta para prevenção da Influenza Aviária em Rondônia

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Ao menor sinal do patógeno, o produtor rural deve comunicar o caso à Idaron.

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron intensificou o alerta em relação à influenza aviária de alta patogenicidade, junto aos produtores rurais, em todo o Estado.

Além das fiscalizações sanitárias, os técnicos da Agência têm promovido ações educativas, orientando o homem do campo sobre os sintomas e riscos da doença. A principal recomendação, ao menor sinal do patógeno, é a comunicação do caso à Idaron, o que pode ser feito por telefone, através do 0800 643 4337, ou pelo site <www.idaron.ro.gov.br>.

O alerta foi reforçado em decorrência da confirmação de três casos diagnosticados da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) no Espírito Santo, Sudeste brasileiro. O caso foi confirmado pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (DSA/SDA/Mapa).

Segundo a notificação do Mapa, o vírus foi detectado em três aves silvestres costeiras, sendo duas aves da espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando) e uma ave da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo). Os dois trinta-réis de bando foram encontrados debilitados em praias dos municípios de Marataízes/ES e de Vitória/ES nos dias 7 e 8 de maio, respectivamente, e encaminhados ao Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), na zona urbana do município de Cariacica-ES.

De acordo com o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA, a detecção da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP e os demais países não devem impor restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros em consequência da notificação.

Contudo, a detecção do patógeno exige que sejam intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo país. O vírus já foi confirmado em oito países da América do Sul: Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Chile, Bolívia, Uruguai e na Argentina.

Em Rondônia, nenhum caso suspeito foi notificado ainda, porém, como o vírus tem como principal vetor as aves silvestres, recomenda-se que seja evitado qualquer contato com essas aves e que medidas zoosanitárias sejam implementadas nas áreas de produção avícola. Outra medida relevante, é restringir o acesso de pessoas e veículos aos plantéis avícolas, sendo permitido ingresso única e exclusivamente de funcionários das granjas. Esses colaboradores também devem ser conscientizados da necessidade de se evitar contato com aves de vida livre. “É uma das formas de mitigar o potencial de contágio do vírus”, destaca o presidente da Agência Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

“Os trabalhos de vigilância e educação sanitária, contra a Influenza Aviária, concentram se em plantéis avícolas comerciais e nas regiões de fronteira, com barreiras volantes terrestres e fluviais”, acentua. Julio Peres explica ainda que, embora as aves migratórias sejam os principais transmissores da influenza aviária, o transporte irregular de aves também pode comprometer a segurança do plantel avícola, tanto na produção industrial quanto na de subsistência.