Vale salientar que, no final do ano passado, o Estado de Rondônia, produtores, Idaron, Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Rondônia (Aprosoja) assumiram um compromisso junto ao Mapa, de que o cultivo da soja seria efetivado mediante execução, pelos produtores, de um rígido controle fitossanitário da ferrugem, controle esse acompanhado e fiscalizado pela Idaron.
Durante os meses de dezembro/21, janeiro, fevereiro e março de 2022, os produtores que realizaram o plantio receberam as orientações necessárias, para que as regras acordadas entre os atores fossem compreendidas e executadas. Agora, em abril, após a intensa campanha de divulgação e conscientização a Idaron iniciará a fiscalização em campo para certificar que todas as medidas acordadas foram cumpridas.
“Agora, chegou o momento de certificar que os Produtores cumpriram sua parte do compromisso assumido. Acreditamos que a grande maioria de nossos produtores fizeram sua parte, no entanto, aqueles produtores que não tiverem executado o controle da ferrugem conforme o estabelecido pelas normativas amplamente divulgadas, serão autuados nos termos da legislação”, destaca Jessé de Oliveira, gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Idaron.
PORTARIA
O gerente de defesa vegetal explica que a Portaria 306/Mapa, se fosse cumprida de imediato, causaria graves consequências econômicas para os produtores de soja rondonienses na safra 2021/2022, uma vez que, quando da publicação da normativa, a cadeia produtiva já estava preparada para o ano agrícola, com insumos adquiridos e contratos de fornecimento de grãos fechados.
“De imediato, a Seagri e a Idaron, juntamente com a Aprosoja estabeleceram diálogo com o Mapa para que as alterações no Programa de Controle da Ferrugem Asiática fossem implementadas de maneira gradativa, o que minimizou o impacto para a cadeia produtiva sem, contudo, comprometer o controle da Ferrugem”, salientou. “A partir do próximo ano, o plantio da safrinha está terminantemente proibido pelo Ministério da Agricultura”.