Mais de 340 profissionais das mais diversas áreas ligadas ao setor pecuário, das iniciativas pública e privada, participaram das rodadas de treinamento. “Nesse primeiro momento, a Agência Idaron identificou os médicos veterinários e zootecnistas, tendo-os como um dos principais atores responsáveis pela manutenção do status conquistado junto a Organização Mundial de Saúde Animal, de livre de febre aftosa sem vacinação. O próximo passo é trabalhar a mesma formação com os produtores rurais”, explicou Márcio Alex Petró, coordenador do Programa da Febre Aftosa da Idaron.
“Aliado a parceria já existente entre a Agência Idaron e o CRMV, o Governo do Estado tenta reunir esses profissionais para envolvê-los na criação de um sistema de informação capaz de dar sustentabilidade técnica aos status já conquistados em relação a febre aftosa, bem como à peste suína clássica, influenza aviária e à doença de NewCastle, entre outras. O objetivi também é garantir que outras ações de interesse comum sejam construídas”, acrescentou.
Vale destacar que foram também realizadas reuniões técnicas buscando fortalecer a parceria com as universidades de medicina veterinária e zootecnia em cada município: FAMA e FARON, em Vilhena, UNIR, em Rolim de Moura, UniFacimed, em Cacoal, e São Lucas, em Ji-Paraná. “Busca-se com isso um importante elo técnico para compor a rede integrada de vigilância veterinária, como forma de incorporar cada vez mais o conhecimento acadêmico e científico às ações de defesa sanitária animal”, acentua Márcio Petró.