//Idaron conclui ação inicial para formação de uma rede integrada de vigilância veterinária

Idaron conclui ação inicial para formação de uma rede integrada de vigilância veterinária

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A formação de uma rede integrada de vigilância veterinária, em Rondônia, com todos os envolvidos conscientes de suas responsabilidades e comprometidos com a sanidade dos rebanhos pecuários, sobretudo na prevenção da febre aftosa, para manutenção do status de livre da doença sem vacinação. Esse é o objetivo do Governo do Estado que, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvo Pastoril (Idaron), realizou, de 18 a 21 deste mês, reuniões de capacitação técnica em Vilhena, Rolim de Moura, Cacoal e Ji-Paraná. As atividades aconteceram em cooperação com Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RO).

Mais de 340 profissionais das mais diversas áreas ligadas ao setor pecuário, das iniciativas pública e privada, participaram das rodadas de treinamento. “Nesse primeiro momento, a Agência Idaron identificou os médicos veterinários e zootecnistas, tendo-os como um dos principais atores responsáveis pela manutenção do status conquistado junto a Organização Mundial de Saúde Animal, de livre de febre aftosa sem vacinação. O próximo passo é trabalhar a mesma formação com os produtores rurais”, explicou Márcio Alex Petró, coordenador do Programa da Febre Aftosa da Idaron.

“Aliado a parceria já existente entre a Agência Idaron e o CRMV, o Governo do Estado tenta reunir esses profissionais para envolvê-los na criação de um sistema de informação capaz de dar sustentabilidade técnica aos status já conquistados em relação a febre aftosa, bem como à peste suína clássica, influenza aviária e à doença de NewCastle, entre outras. O objetivi também é garantir que outras ações de interesse comum sejam construídas”, acrescentou.

Vale destacar que foram também realizadas reuniões técnicas buscando fortalecer a parceria com as universidades de medicina veterinária e zootecnia em cada município: FAMA e FARON, em Vilhena, UNIR, em Rolim de Moura, UniFacimed, em Cacoal, e São Lucas, em Ji-Paraná. “Busca-se com isso um importante elo técnico para compor a rede integrada de vigilância veterinária, como forma de incorporar cada vez mais o conhecimento acadêmico e científico às ações de defesa sanitária animal”, acentua Márcio Petró.