//Curso de Certificação Fitossanitária de Origem terá prova presencial dia 24 deste mês

Curso de Certificação Fitossanitária de Origem terá prova presencial dia 24 deste mês

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Encerrada na última quinta-feira (17/06), a oitava edição do curso para habilitação de responsável técnico para Certificação Fitossanitária de Origem (CFO/CFOC), realizado pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), terá prova presencial no próximo dia 24 (quinta-feira).

As provas terão duração máxima de duas horas e serão realizadas na modalidade presencial, nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Alvorada do Oeste, Jaru, Machadinho do Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Pimenta Bueno, Cacoal, Rolim de Moura, Alta Floresta, Colorado do Oeste, Vilhena e no distrito de Extrema.

140 engenheiros agrônomos, de Rondônia e outros estados, participaram da qualificação, “mas só serão aprovados os candidatos que atingirem, pelo menos, 75% de acertos na prova”, destacou o coordenador do curso, o fiscal estadual agropecuário Rodrigo da Silva Guedes. “O curso tem validade de cinco anos e pode ser prorrogado por igual período”, completou.

Potencial

Segundo o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, a habilitação de engenheiros agrônomos em CFO/CFOC é uma medida que atende uma demanda crescente no estado, uma vez que Rondônia vem batendo recordes importantes na produção agrícola. A edição de janeiro deste ano, do Boletim Informativo da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), confirma a afirmação do presidente da Idaron. De acordo com o Boletim, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Rondônia alcançou, em 2020, mais de R$ 15,2 bilhões, desse valor, a agricultura representa R$ 4,9 bilhões, com destaque para a soja (R$ 2,3 bilhões), milho (R$ 1,02 bilhões) e café (R$ 975,2 milhões).

“O Estado tem um grande potencial para produção de alimentos e, hoje, se tornou uma nova fronteira agrícola, tendo avançado significativamente no plantio das culturas de cacau, banana, laranja, entre outros. Por isso é importante termos profissionais capacitados para garantir a conformidade fitossanitária dos produtos de origem vegetal, assegurando sua identidade, sanidade e origem”, explicou Julio Cesar.

Jessé de Oliveira Júnior, gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Idaron, explica que a Certificação Fitossanitária de Origem é regulamentada por legislação federal que abrange de forma genérica todo o processo de certificação, e por legislações específicas de cada país ou de cada unidade federativa, referentes a determinado produto vegetal e respectivas pragas associadas. “Por isso, são exigidos conhecimentos técnicos atualizados, correlatos tanto às legislações vigentes, como sobre o reconhecimento e controle das pragas quarentenárias e regulamentadas”, acentua. Atualmente, a Instrução Normativa MAPA nº 33, de 24 de agosto de 2016, aprova a norma técnica para a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado de Origem Consolidado (CFOC).

O Curso

O 8° Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Emissão de CFO/CFOC foi realizado pela modalidade online (Cisco Webex), de 14 a 17 de junho, pela Idaron, com autorização do Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento (Mapa), e Realizado pela Gerência de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal (GIDSV).

O evento foi marcado por palestras que abordaram diversos tema, dentre eles: o Cenário atual da Defesa Sanitária Vegetal no estado de Rondônia, o cenário atual do trânsito de produtos, subprodutos vegetais e agrotóxicos no estado, Padrão de Sementes e mudas, situação dos viveiros de Rondônia e requisitos fitossanitários para produção de mudas de café, monitoramento de pragas (citros, cacau, cupuaçu) e cenário do cultivo de soja e algodão, importância da defesa sanitária vegetal, requisitos fitossanitários declarações adicionais; normas sobre certificação fitossanitária de origem e de origem consolidada (CFO e CFOC), permissão de trânsito de produtos vegetais (PTV), noções de qualidade operacional e rastreabilidade, dentre outros assuntos que dizem respeito ao tema.

Palestrantes

O evento contou com a participação de profissionais de renome nacional, todos habilitados pelo Mapa para ministrar esse tipo de curso: Inorbert de Melo Lima (Pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER), Dr. Daniel Schurt (pesquisador Embrapa/Roraima), Dra. Suely Xavier de Brito Silva (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) e Omar Roberto da Silveira (SFA/MT).

Três profissionais da Idaron também realizaram palestras: Rodrigo da Silva Guedes (Coordenador de Trânsito Vegetal), Renê Suaiden Parmejiani (coordenador de Semente e Mudas) e João Paulo Souza Quaresma (Coordenador do Programa de Monitoramento de Pragas).

Apoio

Para a realização do treinamento, com utilização da plataforma digital Webex, a coordenação do curso contou com apoio e assessoria da Coordenação de Educação Sanitária. “A Educação Sanitária tem participado efetivamente dos treinamentos e demais atividades desenvolvidas pela Idaron, tanto na habilitação de profissionais para o reforço do serviço de sanidade animal e vegetal quanto na orientação aos produtores rurais”, destaca a coordenadora do programa, Rachel Barbosa da Silva.