//Idaron emite nota técnica sobre as medidas adotadas para conter foco de raiva em Alvorada d´Oeste

Idaron emite nota técnica sobre as medidas adotadas para conter foco de raiva em Alvorada d´Oeste

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A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado emitiu nota técnica (número 004/2021/ Idaron), no último dia 23, sobre as ações de prevenção e combate a raiva dos herbívoros, realizadas na região de Alvorada do Oeste e em algumas propriedades rurais localizadas em Nova Brasilândia e Novo Horizonte. Uma força tarefa foi montada pela Agência depois da confirmação de um foco de raiva na espécie bovina, na localidade.

O trabalho durou quase duas semanas, iniciado dia 10 deste mês, quando foi comunicado o foco à Agência, e finalizado dia 22, com as ações de captura de morcegos. Além das visitas técnicas, em cerca de 600 propriedades rurais, foram realizadas diversas ações sanitárias, como notificação das propriedades localizadas num raio de até 12 quilômetros da área focal, para vacinação de bovídeos, equídeos, caprinos e ovinos, num prazo de 15 dias. Nas propriedades localizadas no raio de até três quilômetros do foco, a vacinação e declaração da vacina foram obrigatórias.

Mais de 600 propriedades rurais foram visitadas pelos servidores da Idaron

Seis equipes foram destacadas para atender mais de 63,7 mil bovídeos, 635 ovinos, 32 caprinos e mais de mil equídeos. O trabalho dentre outras ações, visa também, detectar a existência de abrigos de morcegos hematófagos na região e de mordedura em animais.

A iniciativa inclui ainda ações educativas, com ampla divulgação sobre a enfermidade e suas consequências, através de palestras e reuniões em escolas e associações rurais, com distribuição de material gráfico. A divulgação também ocorreu em meios de comunicação e as Secretarias Municipais de Saúde dos municípios foram informadas da ocorrência do foco para as devidas providências junto às pessoas que manipularam animais enfermos. Além disso, a Agência também oficializa sobre a ocorrência do foco às Instituições parceiras como CRMV-RO, SENAR e AGEVISA para apoio dos profissionais nas ações de orientação e prevenção.

Vale destacar que vacinar o rebanho contra a raiva é a única forma de prevenir a raiva, sendo muito mais barato do que amargar o enorme prejuízo, quando da ocorrência da doença nos animais, devido a mortalidade. Os primovacinados (que receberam a primeira dose) devem receber a dose de reforço após 30 dias.

A doença gera preocupação porque pode afetar tanto os seres humanos quanto animais mamíferos domésticos e silvestres. O maior transmissor do patógeno é o morcego hematófago, que se alimenta de sangue.

Na região onde ocorreu esse último foco, o trabalho da Idaron surtiu o efeito esperado e garantiu segurança sanitária aos rebanhos criados pelos produtores locais, mas, se em outra região houver qualquer suspeita da doença, o pecuarista pode e deve comunicar à Idaron, pela internet, por telefone 0800 6434337 ou nos escritórios locais da Agência (Ulsav’s).