//Idaron mantém vigilância ativa para síndromes vesiculares na fronteira com a Bolívia

Idaron mantém vigilância ativa para síndromes vesiculares na fronteira com a Bolívia

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Na última semana, o Governo do Estado de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), destacou uma equipe de profissionais para monitorar e prevenir enfermidades vesiculares em rebanhos bovinos localizados ao longo da fronteira com a Bolívia, entre o distrito de Porto Rolim, em Alta Floresta, e a Fazenda Pau D’Óleo, em Costa Marques.

O trabalho, realizado de 22 a 27 de março, atendeu a região demarcada como “segunda jurisdição”, que compreende 184 quilômetros de área fluvial e, por terra, localidades de difícil acesso. Com apoio de profissionais do governo boliviano, os técnicos agropecuários da Idaron visitaram cinco propriedades do município de Madalena, no Departamento Del Beni/Bolívia, e duas fazendas em área brasileira, na região de Pedras Negras.

“Nessa operação, foi realizada inspeção de pata e boca, para identificar e prevenir ocorrência de doenças vesiculares, dentre elas a febre aftosa. Além da investigação epidemiológica, foi dada orientação técnica aos produtores rurais para prevenção de diversas doenças, tanto da área animal quanto vegetal”, destaca o diretor executivo da Idaron, Licério Corrêa Magalhães.

Apesar de ser uma região cheia de rios e distante de centros urbanos, a fiscalização fluvial e a comunicação com as Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) se tornou mais fácil e ágil em decorrência dos investimentos, na ordem de mais de R$ 20 milhões, feitos pelo Governo Marcos Rocha. “As condições de trabalho estão favoráveis. O investimento que a Idaron fez em tecnologia e na renovação da frota possibilita celeridade tanto na notificação de doenças, quando há, quanto na reação do serviço veterinário oficial”, destacou o médico veterinário estadual Paulo Henrique, que esteve à frente da ação na região de fronteira.

Segundo ele, essa é uma atividade corriqueira, mas de grande importância, principalmente nessa nova realidade quando Rondônia pleiteia o reconhecimento internacional de área livre de aftosa sem vacinação. “O benefício é saber que os animais se encontram livres das enfermidades vesiculares e isso reforça a ausência dos sintomas da febre aftosa. Temos nesse trabalho de vigilância ativa, aliados aos exames laboratoriais, garantias para que o estado mantenha esse status de livre de febre aftosa”, acentuou.